quarta-feira, 29 de junho de 2011

Saudades da maloqueiragem infanto-juvenil

Nem sempre eu tive este espírito de porco zombeteiro que tenho hoje, segundo minha mãe fui uma criança tranqüila, que não aprontava, não sujava as coisas, não chorava, não fazia manha quando não ganhava presente,  chegando a deixar em dúvida se eu era uma criança autista, a ultima grande presepada que fiz quando criança (e que me recordo) foi nadar na caixa d' água com meu irmão e logo em seguida cair da escada, necessariamente nesta ordem, mas eu também roubei  Bis, fumei  Minister escondida no quintal e tantas outras peripécias.

Eu queria crescer rápido para poder ter peitos grandes, confesso que até hoje aguardo o momento em que meus seios crescerão mais, só que infelizmente não será possível se eu não desembolsar R$ 8.000,00 (sim, já pesquisei).

Hoje conversando com um amigo e lembrando a infância, a gente percebe como era bom não ter que trabalhar, não ter obrigações, pagar contas, era só se divertir, estudar (o que era um saco), ser feliz e quando um adulto falava “Aproveita a sua infância, pq qdo crescer vai sentir saudades”  eu pensava “Vc não sabe de nada, vai a merda”, hj vejo q eles tinham razão, mas por outro lado ser adulto tem seus prós como poder beber, se tatuar, comprar cigarros, colocar piercing em lugares estratégicos, nadar nu, ir a bingos clandestinos, assaltar um banco, ver filme pornô e pegar ônibus sozinho.

Eu não sei mais o que escrever.

C ‘ ya

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