quinta-feira, 6 de outubro de 2011

De Steve Jobs a Moacir De Paula

Provavelmente a morte de Steve Jobs será um dos assuntos mais comentados por pelo menos um mês e de tanto ver todo mundo lamentando a morte do rapaz como se fossem da família eu resolvi pesquisar um pouco mais sobre o mentor, vulgo, CEO da Apple.

A história do cara já começa com controvérsias e um dramalhão mexicano dá mãe que teria mandado o pequeno Jobs para adoção porque o pai dela não aceitava o seu casamento com um bastardo, ai o Jobs entrou na faculdade, inventou coisas significativas para a informática e blablabla…

Steve Jobs não parecia ser um cara arrogante, mesmo tudo conspirando para que ele fosse mega arrogante, ele colaborou com o crescimento tecnológico mundial e fez uma puta diferença, deixou um legado que nunca será esquecido, mas ao mesmo tempo aquela sensação estranha de que você “corre” a vida toda, estuda, trabalha, toma esporro do chefe diariamente, acorda cedo, se esforça, no fim vai parar sete palmos abaixo da terra e vira comidinha dos vermes, vermes esses que nem sabiam da sua existência, é tudo muito louco, penso na falta que vai fazer quando o Silvio Santos, Bill Gates, Mark Zuckerberg, Liminha (aquele do boné da Tele Sena, macaco de auditório) e tantos outros morrerem.

Ontem de madrugada um tio meu faleceu, ele teve oportunidade de ter uma boa casa, um carro do ano, mas ele gostava da boêmia, vivia cantando em uns bares do centro, ele era casado, mas se sentia muito só quando estava em casa, me lembro uma vez de ter passado uns dias na casa dele quando era criança, ele chegava a noite e trazia sempre uns agradinhos comestíveis, a gente sentava na mesa para comer os agradinhos e ele ficava cantando, contando histórias dos lugares por onde ele passava, ele era muito extravagante e engraçado, antes eu achava muito estranho, mas hoje eu percebo que ele era mais feliz assim desse jeito.

Pra ser feliz, ter bons amigos e ser reconhecido não precisa ser rico, se vestir com a ultima tendência da moda, falar milhares de línguas, isso é só um diferencial, ser vc mesmo, ser autêntico, verdadeiro e humilde, isso basta pra você ser feliz. Não tenho certeza, mas acho que meu tio foi um cara cheio de amigos e ele era muito feliz quando estava fazendo o que gostava.

E como diria Silvio Santos “Da vida não se leva nada, vamos sorrir e cantar”

C’ ya

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